
Entre Obras | Exposição coletiva | Residencial Ícaro
Exposição de arte realizada pela Galeria Ybakatu, a convite da AG7 Realty, com curadoria de Tuca Nissel, tendo como espaço expositivo um apartamento em fase de construção no Residencial Ícaro, projetado pelo arquiteto Arthur Casas, em Curitiba.
O conceito que norteou esta mostra foi o de relacionar o local onde ela ocorreu – um edifício em construção – com a seleção de obras expostas, proporcionando aos convidados a experiência de conhecer um apartamento em obras e, simultaneamente, visitar uma exposição de obras de arte.
O evento contou com o lançamento da edição #166 da Revista Kaza, publicação especializada em design, arquitetura e decoração.
Ricardo E. Machado
Ave Ícone #1, 2018
Video-objeto. Acrílico, painel digital 17”, vídeo 1 canal (loop)
50 x 37 x 10 cm
Ricardo E. Machado nasceu em 1980, em Curitiba, onde vive e trabalha com vídeo, fotografia e mixed-media. É graduado em Direção e Montagem pela New York Film Academy.
Francisco Olivares Diaz (FOD)
Aeroporto, 2014
Nanquim e acrílica sobre papel Arches
205 x 114 cm
FOD nasceu em Puerto Lumbreras, Espanha, em 1973. Vive e trabalha em Madrid, Paris e Roma. Licenciado pela Escola de Belas Artes de Granada.
Sua obra explora a relação entre o espaço, o suporte e a cor, analisando os princípios da estética Bauhaus, evoluindo a partir de referencias essenciais na construção – desconstrução – destruição, como Gordon Matta Clark ou Imi Knoebel. Constrói uma “desarquitetura”, concebe espaços que nos fazem refletir sobre a “cidade”, uma cidade com espaços para renovação urbana. Neste jogo de desconstrução da pintura, articula e define lugares como um cartógrafo dos subúrbios, de espaços habitados. Suas obras evidenciam um olhar consistente com a evolução de uma linha geométrica que começa em Mondrian e passa Palazuelo ou Peter Halley. A partir dessas fontes, a matéria ocupa mais e mais espaço, tanto em pintura quanto em escultura, e a partir da memoria, que serve gênese para seu trabalho, investiga novas formas para uma obra em que a arquitetura, memória e transitoriedade são protagonistas, indo além da estética visual, da materialidade pura.
Francisco Olivares Diaz (FOD)
EMOBRAS 4, 2014
Desenho em grande escala
114 x 114 cm
Washington Silvera
Martelo Mogno, 2011
Madeira de mogno
60 x 5 x 40 cm
Washington Silvera, 1969. Vive e trabalha em Curitiba.
Artista multidisciplinar, utiliza vários suportes em sua produção. Entre suas pesquisas estão fotografias, objetos, vídeos e performances. Washington manipula conceitos artísticos complexos que, no entanto, como escreve Fabricio Vaz Nunes, são trazidos a um “nível poético de amplo alcance, fugindo do hermetismo muitas vezes exagerado, elitista, que assola a arte contemporânea”.
Washington Silvera,
Cupim Imbuia, 2014
Madeira de imbuia maciça
206 x 24 x 24 cm
Washington Silvera
Objeto Moldura Mar, 2012-14
Vídeo Instalação / 30 minutos
138 x 90 x 18 cm
C. L. Salvaro
tramoia, 2016
Silicone industrial e resíduos de banco encontrado
30 x 60 x 6,5 cm
C. L. Salvaro
outra tramoia, 2016
Concreto e resíduos de banco encontrado
35,5 X 65,5 X 8 cm
C. L. Salvaro. Curitiba, 1980. Vive e trabalha em Belo Horizonte/MG. Habilitado em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná.
Trabalha e produz onde estiver, na galeria, no museu ou na feira, ocupando estes espaços. Se interessa pelos detalhes da vida cotidiana e pela arqueologia dos espaços, não apenas em suas características físicas, mas, também em seus processos de constituição institucional e social.
Daniel Murgel
Tentativa Desaprumo, 2016
Desenho: aquarela e nanquim s/ papel
110 x 75 cm
Daniel Murgel, 1981, Niterói/RJ. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Bacharel em Artes pela UFRJ.
A poética e a linguagem de Daniel Murgel explora a perspectiva contemporânea ao redor de um dos mais importantes valores: o habitat. Por intermédio de sua espontânea pesquisa antropológica e urbana, desenha croquis e projetos, os quais muitas vezes são construídos em escala humana.
Fernando Ribeiro
Amálgama, 2016
Performance
60 minutos
Fernando Ribeiro, vive e trabalha em Curitiba/PR. Artista da performance e curador, é bacharel em Artes Visuais pela Universidade Tuiuti do Paraná, e especialista em Estética e Filosofia da Arte pela Universidade Federal do Paraná.
Hugo Mendes
Dormência, 2017
Dormentes carbonizados, (madeiras variadas), laca nitrocelulose e verniz poliuretano
110 x 200 x 13 cm
Hugo Mendes, 1981. Vive e trabalha em Curitiba. Licenciado em Artes Visuais pela Universidade Tuiuti do Paraná.
O artista desdobra a sua produção como parte de processos de decantamento, sem deixar de lado aquilo que mais se repete em sua produção: o afastamento autoral. Embora realizadas por meios artesanais, estas peças possuem características típicas da produção industrial, fazendo com que qualquer vestígio da sua produção artesanal seja ocultado. Uma vez afastados, o papel autoral e o tempo demarcado da produção, o que mais importa diante destes objetos, não são os objetos físico/artísticos em si, e sim, a imagem simbólica e o diálogo não-discursivo que existe na essência entre o objeto e o espectador.
Hugo Mendes
As Três Graças, 2009/2010
Mármore Carrara
9 x 6 x 3 cm
Hugo Mendes
UNA, 2016
Fibra de vidro, tinta poliéster e verniz poliuretano
67 x 67 x 49 cm
Marcus André
Chicama, 2015
Tempera e encaustica s/ madeira naval
79 x 238 cm
Marcus André, Rio de Janeiro, 1961. Vive e trabalha entre Rio e Búzios. Formado em desenho e pintura pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV).
Marcus utiliza a encáustica em seu processo, técnica antiga onde se mistura a cera de abelha, sempre a mais clara possível, a pigmentos, resina vegetal, carnaúba, entre outros, criando tintas estáveis e resistentes ao tempo.
Marcus André
Série Halways, 2015
Encaústica sobre madeira
32 x 40 cm (cada)
Isaque Pinheiro
Mão Livre, 2013
Madeira de videira, madeira de pau-santo, e prata
13 x 16 x 34 cm
Isaque Pinheiro, Lisboa, Portugal, 1972. Vive e trabalha no Porto.
Trabalha com escultura e faz uso de objetos do cotidiano descontextualizados, este princípio do ready made, é precisamente o que articula o trabalho de Isaque Pinheiro sempre guiado pelo ofício, pelo domínio das formas e do material e por uma novidade na hora de manipular referências e assumir a história conceitual e expandida da escultura moderna.
Hugo Mendes
Anêmonas, 2016
Resina, laca nitrocelulose e verniz poliuretano
Medidas variáveis
Hugo Mendes
Série ‘Casa de Marimbondo’, 2018
Barro sobre papel
38 x 28 cm (cada) / Total: 38 x 56 cm
Isaque Pinheiro
A medida, 2011
Madeira maple
Medidas variáveis, entre 23,5 cm a 200 cm
Tatiana Stropp
12.04, 2012-2013
Óleo sobre alumínio
49 x 48 cm
Tatiana Stropp
27.09 – 07.02, 2015-2018
Óleo sobre alumínio
122 x 99 cm
Tatiana Stropp, Campinas (SP), 1974. Vive e trabalha em Curitiba.
Tatiana vem desenvolvendo um trabalho em pintura de tinta a óleo em placas de alumínio, no qual a artista usa um procedimento aparentemente simples: listras de cores feitas de uma única pincelada. A paleta de cores resulta das diferentes listras que se sobrepõem e/ou se justapõem horizontalmente e verticalmente. As camadas de tinta finas e transparentes fazem com que as cores se misturem sobre a superfície de alumínio, criando situações de opacidade e reflexão da luz ambiente.
Claudio Alvarez
1+1=3, 2014
MDF, acrílico, espelho, alumínio, motor elétrico, super LED
25 x 60 x 26 cm
Claudio Alvarez, Rosário-Argentina, 1955. Vive e trabalha em Curitiba desde 1977.
Pesquisador do movimento e da percepção, Claudio Álvarez propõe desafios ao olhar, construídos como mecanismos em que aquilo que vemos entra em contradição com aquilo que sabemos. Ilusões de ótica, jogos de espelho e iluminação, objetos móveis e formas dinâmicas são elementos que formam o seu amplo repertório de jogos visuais. Álvarez desenvolve construções que ativam uma percepção que alia análise e fascínio, raciocínio e ilusão – dois modos fundamentais da relação humana com o mundo.
Nelo Vinuesa
Recurrent Dream, 2010
Video HD. 11’ / color / stereo. PAL
Nelo Vinuesa, vive e trabalha em Valencia, Espanha.
Através das suas pinturas e animações em vídeo, o artista nos coloca, a partir de uma perspectiva fantástica, diante de uma busca por universos alternativos que servem como reflexão, para o autor, sobre o significado do real. Seu mundo onírico e misterioso é construído a partir de imagens simbólicas e psicológicas em torno da ideia de ilusão, do espiritual e do mágico.
René Sultra e Maria Barthélémy
U 06, manège: 10 points de vue, 2002
Cópia digital impressa sobre papel fotográfico
24 x 32 cm (cada)
René Sultra (França, 1955) vive em Paris, e Maria Barthélémy (França, 1960) entre Toulouse e Paris. Desde 1990 os artistas trabalham em parceria utilizando a fotografia apenas como material de um processo artístico.
Sonia Navarro
1 A 2 , 2014
Feltro colado e costurado
198 x 90 cm
Sonia Navarro, Murcia, Espanha, 1975. Vive e trabalha em Madrid/Murcia. Licenciada pela Escola de Belas Artes de Granada.
Sonia utiliza materiais das tarefas domésticas femininas, como fios, agulhas e tecidos, trabalhando com diferentes linguagens, como escultura e mais tarde instalação, fotografia e desenho, Navarro vem criando obras que questionam e confrontam os mecanismos de poder e suas instituições, especialmente aquelas que têm colaborado na hierarquia histórica de gêneros, trabalhando com a relação dos afazeres domésticos do sexo feminino e da impossibilidade de movimento, refletindo sobre a luta constante das mulheres e padrões estabelecidos.
Tatiana Stropp
27.09, 2016
Óleo sobre alumínio
123 x 200 cm
Fotos: Gilson Camargo
Galeria Ybakatu
Rua Francisco Rocha, 62 Lj. 06 Batel – Curitiba/PR
Tel: +55 41 32644752
www.ybakatu.com